JOMAV PROMETE RESOLVER PROBLEMA DE MADEIRAS CONFISCADAS

O Presidente da República, José Mário Vaz prometeu esta quarta-feira, 27 de julho de 2016, resolver definitivamente o problema de madeiras confiscadas junto do novo executivo dirigido por Baciro Djá.

Falando num encontro com os madeireiros, operadores económicos e regulados, no palácio da República, o Chefe de Estado disse na ocasião ter ficado triste quando ouviu que o seu filho está envolvido no negócio de madeira.

No entendimento do Chefe de Estado, a madeira não faz parte do seu negócio enquanto empresário, muito menos o seu filho como ouviu algumas pessoas a fazer denúncias nos órgãos da comunicação social.

Segundo o Presidente Vaz,  o dossiê de madeira demorou sem solução devido aos interesses obscuros de pessoas (cujos nomes não citou), sublinhando a necessidade de se dizer a verdade  para poder construir e desenvolver a Guiné-Bissau.

 

No encontro que durou pouco mais de uma hora, Vaz igualmente refutou as alegações em como ele terá sido o principal arquitecto da iniciativa do resgate aos bancos comerciais.

“Ouvi pessoas a dizer que sou responsável número um do resgate dos bancos, mas isso não corresponde a verdade, porque para comprar a “Casa Escada” fiz empréstimo no Banco da África Ocidental (BAO) que até agora não terminei de reembolsar”, espelhou.

Por seu lado, o presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços, Braima Camará, assegurou que a instituição que dirige vai usar a sua influência junto do governo para ajudar resolver problema de madeira.

Camará pediu os madeireiros para colaborarem com as autoridades nacionais no sentido de identificar madeiras e definir uma estratégia global que beneficie todos os madeireiros e o Estado da Guiné-Bissau.

O presidente dos Madeireiros da Guiné-Bissau, Ansumane Camará disse que a situação de madeira é tida como um processo de populismo político devido à má-fé do governo anterior liderado por Domingos Simões Pereira, implicando assim nome do Presidente da República e o do seu filho no dossiê de madeira.

 

 

Por: Aguinaldo Ampa/Birna de Oliveira    

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