Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC) deu orientações aos deputados de sua bancada para não tomarem parte em actividades parlamentares enquanto não for libertado o deputado, Gabriel Sow, detido por ordem de um juiz sem que a sua imunidade parlamentar seja levantada.
A revelação foi feita pelo Secretário Nacional do PAIGC, Aly Hijazi após uma visita que o grupo parlamentar do PAIGC efectuou ao Gabriel Sow, na prisão de Bafatá, instituição destinada a reclusos que cumprem penas.
“Vamos tomar todas as diligências necessárias e não recuaremos nem um passo e vamos instruir a nossa bancada parlamentar para tomar a sua decisão bem clara em relação a libertação do seu deputado até os procedimentos legais”, promete Hijazi.
Por sua vez, João Seidibá Sané, vice-líder da bancada parlamentar do PAIGC, considera a detenção do deputado Sow de um “sequestro” e exige a sua libertação imediata.
“Considerada esta prisão de um sequestro. É uma prisão ilegal”, disse.
O deputado da União para a Mudança (UM) João Baticã Ferreira, que igualmente deslocou-se á Bafatá em solidariedade para com Gabriel Sow considerou de “vergonha nacional” a forma como Gabriel Sow fora detido na via pública.
“Esta situação é que nos leva ao ódio e violência que amanhã chega a situações indesejáveis. E quem tem o direito de garantir a unidade nacional então para que assuma a sua responsabilidade”, afirma Baticã Ferreira que disse ainda que mesmo com a tentativa de dividir o povo “a ditadura nunca prevalecerá”.
O deputado do PAIGC, Gabriel Sow, foi detido quando andava na sua viatura em plena rua de Bissau de onde foi obrigado a descer pelos polícias.
Sow foi julgado e condenado a uma pena de oito anos de prisão efectiva num processo de uma Sociedade Comercial de que era gerente e que entretanto entrou em falência.
Fonte : Rádio Sol Mansi/ANG
















