GOVERNO DEMITIDO REPUDIA DECISÃO DE JOMAV E PROMETE REALIZAR ELEIÇÕES NO DIA 24 DE NOVEMBRO

O governo demitido repudiou o decreto do Chefe de Estado cessante, José Mário Vaz, e candidato às eleições presidenciais e diz estar determinado em prosseguir, em colaboração com a comunidade internacional, na organização e realização do escrutínio no dia 24  de novembro de 2019. Por outro lado, responsabiliza os partidos políticos da maioria parlamentar, por todas as consequências  que  resultem“ desta sua tentativa de desestabilizar o país”.  

A posição o executivo demitido foi tornada pública na tarde de terça-feira, 29 de outubro de 2019, depois de uma reunião de Conselho de Ministros convocada, com carácter de urgência, para analisar a situação  sócio-política vigente no país,  resultante do decreto presidencial desta segunda-feira, 28. O governo acusa José Mário Vaz de pretender instalar um clima de desordem, “contribuindo assim para comprometer o processo de eleições presidenciais marcadas para ter lugar dentro de 26 dias”.

No documento divulgado à imprensa a que O Democrata teve acesso, o governo demitido exorta as forças de defesa e segurança a manterem-se equidistante “da situação prevalecente” e “ assumir a sua natureza republicana” e garantir a ordem e  a segurança necessárias  ao normal funcionamento dos departamentos governamentais.

À população, o governo pede que se mantenha calma e serena, “evitando praticar atos suscetíveis de pôr em causa  o clima de estabilidade e paz que todos almejamos”, lê-se na mesma nota.

Contudo, lamenta a morte do cidadão nacional, Demba Baldé, e espera que o incidente tenha um inquérito internacional, sob os auspícios das Nações Unidas e da CEDEAO, para apurar as circunstâncias  que levaram à morte do cidadão Demba Baldé.   

Por: Filomeno Sambú

4 thoughts on “GOVERNO DEMITIDO REPUDIA DECISÃO DE JOMAV E PROMETE REALIZAR ELEIÇÕES NO DIA 24 DE NOVEMBRO

  1. O Sr Arietides Gomes bem merece ser demitido, pois desde que foi empossado pelo Presidente Jomav, tem assumido uma postura de confrontaçao e de falta de consideraçao. O Sr Aristides Gomes foi empossado pelo presidente que ele tem designado por caduco, obvimente que pode ser demitido por ele. o primeiro- ministro na tentativa de prestar serviço ao seu lider partario acabou por prestar mau serviço a naçao guineense: Abdicou do rigor de pagar salarios com regularidade; nao soube desembaraçar e argumentar convenientemente sobre o ( não ) envolvimento no tráfico de droga ; processo eleitoral gerido com pouca transparencia e sem auscultar as reivindicaçoes de outros candidatos e demais partidos; acusaçao de tentativa de golpe de estado ao Sr umaro Sissoko, exibindo como prova “irrefutavel e inequivoca” uma gravaçao audio, com intuito de favorecer o candidato do seu partido ; atribuiçao de passaporte diplomatico e nomeaçao como conselheiro especial um elemento estrangeiro suspeito de ser co-responsavel de trafico de cerca de 2 toneladas de cocaina no pais ; morte em manifestaçao pacifica de um cidadão nacional, que o governo pretende encobrir; recusa de se dirigir ao palacio presidencial, semanalmente, como reza o protocolo de estado, no intuito de informar o presidente sobre o estado da governaçao; aprovaçao extemporanea do programa de governo e orçamento do estado; bloqueio a participaçao do presidente da republica na Assembleia Geral das Naçoes Unidas, em Nova Yorque; suspeita de desvio de fundo público para a esfera de actividade politica partidaria e muitas outras razoes, acabam por justificar a sua demissao, pois o pais e muito mais do que um partido ou um candidato presidencial.
    Digam-me, caros concidadoes, em que parte da nossa Àfrica que um primeiro-ministro desafia e desreita, sistematicamente, o seu presidente e consegue see manter no cargo. Enquanto o novo presidente nao for eleito, o Jomav e presidente legitimo, com ou sem beneplácito da CEDEAO ou outras ourganizações. Ha uma tentativa de criar confusao na interpretaçao da nossa constituiçao, até por estrangeiros, com intuito de criar um vazio de poder e dai consumar a captura e usurpação dos nossos recursos naturais.
    A eleiçao presidencial deve ser realizada na data prevista , desde que forem criadas as condiçoes de imparcialidade, transparencia e liberdade para todos os candidatos e que ganhe quem realmente for mais votado.

    SADiBo DABO

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