O guineense Carlos Lopes integra um grupo de três figuras distinguidas pelo Comité de Concertação Permanente da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP) com o prémio ‘José Aparecido de Oliveira’, tendo em consideração o elevado mérito e o extenso contributo para a difusão dos valores da CPLP e a visibilidade da Comunidade demonstrados por estas ilustres individualidades. O prémio foi anunciado durante a XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que decorreu em Brasília (Brasil).
Para além do guineense, Professor Doutor Carlos Lopes, ainda fazem parte dos distinguidos, Dr. Jorge Fernando Branco de Sampaio, antigo Presidente da República Portuguesa e o Embaixador Lauro Barbosa da Silva Moreira, Diplomata de carreira do Brasil e primeiro Representante Permanente junto da CPLP. O Prémio José Aparecido de Oliveira pretende homenagear personalidades e instituições que se distingam na defesa, valorização e promoção da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
BIOGRAFIA
Carlos Lopes nasceu em Canchungo, Região de Cacheu (norte da Guiné-Bissau), no dia 7 de Março de 1960. Desempenhou anteriormente as funções de Coordenador residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) no Brasil. É Doutor em História pela Universidade de Paris 1/Panthéon-Sorbonne. Foi consultor da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciências e Cultura (UNESCO). Integrou os quadros do PNUD em 1988 como economista do desenvolvimento. Em Novembro de 2005, foi nomeado Direcor dos Assuntos Políticos, Humanitários e de Manutenção da Paz no Gabinete do Secretário-Geral da ONU, na gestão de Koffi Annan. Foi Director Executivo da UNITAR e Sub-secretário Geral da ONU.
Foi Secretário Executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África (CEA), cargo que deixou recentemente. Faz parte de um grupo de quadros africanos selecionados pelo Presidente do Rwanda, Paul Kagami, para fazer reformas económicas na União Africana. É autor de numerosa bibliografia sobre questões de desenvolvimento e estudos africanos e leccionou em universidades e instituições académicas em Lisboa, Zurique, México, Uppsola.
Por: Assana Sambú
















