“Independentemente da evolução da situação internacional e da fase de desenvolvimento em que a China se encontra, a China permanecerá constantemente ao lado de todos os países em desenvolvimento, entre os quais se destacam os países africanos, e será sempre um amigo sincero e parceiro confiável da África.” O Presidente Xi Jinping reafirmou esse compromisso forte durante o encontro com o Presidente Camaronês Paul Biya, que fez uma visita de estado à China há poucos dias. A afirmação do Presidente Xi Jinping constitui uma boa síntese da política da China em relação à África e uma promessa solene feita pela China como um país grande em desenvolvimento.
A China não só fez essa promessa, mas também cumpriu-a através das suas acções. Dentro de duas semanas após o encerramento das sessões anuais da Assembleia Popular Nacional da China e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, a China acolheu sucessivamente o Presidente Camaronês Paul Biya, o Presidente Namibiano Hage Geingob e o Presidente Zimbabuano Emmerson Mnangagwa nas visitas de estado à China. Essas visitas consecutivas dos chefes de estado africanos à China marcam o início da cooperação sino-africana do ano corrente e dão o sinal forte de que a China coloca sempre a África na posição de prioridade na sua agenda diplomática.
Essas três visitas sucessivas num curto espaço de tempo demonstram plenamente a intensidade da diplomacia dos chefes de estado e das interações de alto nível entre a China e a África. Desde o XVIII Congresso Nacional do Partido Comunista da China (PCCh), o Presidente Xi Jinping já efectuou três visitas ao continente africano. No total de mais de 30 líderes do PCCh e do governo chinês também visitaram à África enquanto mais de 60 chefes de estado e do governo dos países africanos foram à China para efectuar visita ou participar nas conferências internacionais. Essa intensidade das visitas recíprocas de alto nível é sem precedentes na história das relações sino-africanas, o que desempenha um papel mais forte de orientação política no desenvolvimento das relações entre a China e a África.
A solidariedade e a amizade são os temas eternos entre a China e a África. Os chefes de estado dos três países africanos chegaram à China com a nobre missão de renovar a amizade e o sincero desejo de perpetuar as relações amistosas. A China valoriza sempre a amizade tradicional sino-africana. Seguindo o valor de amizade, justiça e interesses compartilhados e pelo princípio de sinceridade, efectividade, afinidade e boa fé, a China esforça-se constantemente a consolidar e fortalecer a solidariedade e a amizade com os países africanos.
A essência da cooperação sino-africana consiste na combinação do desenvolvimento da China com a assistência para o desenvolvimento da África, a fim de realizar a cooperação de benefício mútuo e o desenvolvimento comum. Actualmente, a África está na grande expectativa de acelerar a industrialização e a diversificação económica, envidando esforços para realizar a “segunda revolução” com o objectivo da independência económica e da erradicação da pobreza. A China desenvolve uma cooperação pragmática com os países africanos com base nas suas realidades e necessidades urgentes, tendo como objectivo fundamental a complementaridade de vantagens de ambas as partes, apoiando a África a transformar a “potência de desenvolvimento” para a “capacidade real de desenvolvimento”, fazendo com que a cooperação sino-africana possa beneficiar de uma melhor forma os dois povos.
No contexto actual da economia global que passa por um período de recuperação lenta, alguns países africanos estão a enfrentar muitos desafios de desenvolvimento e esperam beneficiar-se do apoio e assistência chineses. Sendo um país grande e responsável que valoriza os seus compromissos e a justiça, a China está disposta para oferecer, no seu alcance, apoios aos seus amigos africanos que se encontram em situações difíceis e precisam desses apoios, ajudando-os a ultrapassar as dificuldades. Isto é uma exigência para a China implementar o valor de amizade, justiça e interesses compartilhados perante os países em desenvolvimento e também a essência da diplomacia de grande país com características chinesas. Os factos provaram que o desenvolvimento da China traria mais oportunidades para o desenvolvimento da África e que o desenvolvimento da África fornecerá mais dinamismo ao desenvolvimento da China.
Certamente, como diz um velho ditado, embora a árvore prefira estar calma, o vento não vai parar de soprar. Independentemente do desenvolvimento rápido e saudável das relações sino-africanas, existem sempre ruídos desactualizados. Apesar dessas calúnias, a China nunca parou de apoiar a África. São os países e povos africanos que dão sempre respostas firmes e justas quando forem perguntados se a cooperação sino-africana é positiva ou não. De acordo com o Presidente Geingob, “a China nunca colonizou nem saqueou a África e trata sempre os países africanos de pequena e média dimensão como iguais. A China é o parceiro e amigo sincero da África. Os povos africanos opõem-se às acusações infundadas contra a China”.
O ano de 2018 é “um grande ano” para as relações sino-africanas. Haverá uma série de visitas importantes de alto nível entre a China e a África. Daqui a cerca de seis meses, realizar-se-á a Cimeira de Beijing do Fórum de Cooperação China-África, que será um ponto alto da cooperação sino-africana, durante a qual os líderes chineses e africanos se reunirão novamente em Beijing para renovar a amizade tradicional e planificar a cooperação no futuro. Essa cimeira tornar-se-á certamente num outro evento histórico que marcará na história das relações sino-africanas.



















