A sua chegada: PRESIDENTE MACKY SALL RECORDA QUE SENEGAL, ÀS VEZES, SERVIA DE BASE DOS COMBATENTES GUINEENSES NA LUTA

O Presidente da República do Senegal, Macky Sall, lembrou, na sua declaração aos jornalistas, que o seu país, às vezes, servia de base dos combatentes guineenses no período da luta de libertação pela independência da Guiné-Bissau. 

O chefe de Estado senegalês fez estas considerações esta quinta-feira, 24 de setembro, logo depois da sua chegada ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau, para participar na comemoração de 24 de setembro, festa da independência nacional. 

O avião (jato) da presidência da República do Senegal aterrou na pista do aeroporto internacional Osvaldo Vieira por volta das 8horas e 50 minutos. 

O Presidente Sall fez-se acompanhar de uma comitiva constituída por elementos do seu gabinete, o ministro dos Negócios Estrangeiros e altos oficiais do exército senegalês.

Macky Sall disse que a Guiné-Bissau e o Senegal são dois países “parentes e vizinhos” que têm uma ligação “de sangue, de geografia e história”.

“O Senegal oficialmente não participou na luta pela libertação, mas servia, às vezes, de base aos combatentes da Guiné-Bissau para a independência. Hoje partilhamos esta relação e sobretudo, a nossa relação particular que eu diria mesmo uma relação familiar, dará uma força à relação entre os dois países. É com muito prazer que vimos partilhar este momento com o Presidente Embaló e com o povo da Guiné-Bissau”, realçou.

Garantiu, neste particular, que os dois países continuarão a ajudarm-se mutuamente, porque “somos todos países em desenvolvimento e podemos partilhar o pouco que temos.

O Presidente da República da Guiné-Bissau, Úmaro Sissoco Embaló, aproveitou a ocasião para agradecer o apoio que o chefe de Estado senegalês deu à Guiné-Bissau.

“A associação dos agricultores agradeceu ao povo senegalês e ao seu Presidente, como também à imprensa guineense e ao povo geral, porque graças ao seu apoio se pode ver a televisão nacional em todo o país”, reforçou.

Chegaram à Bissau os presidentes da Nigéria e de Burkina Faso e o primeiro ministro do Togo, mas não prestaram declarações à imprensa.


Por: Assana Sambú

Foto: Marcelo Na Ritche & Presidência da República

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