A República Popular da China ofereceu ao governo da Guiné-Bissau, onze (11) viaturas “diplomáticas” através da sua Embaixada em Bissau. A entrega das viaturas aconteceu na manhã desta terça-feira, 01 de junho de 2021, no Palácio do governo e foi formalizada pelo embaixador da China residente em Bissau, Guo Ce.
A ministra dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Carla Barbosa, disse em declaração aos jornalistas que a China é “sem dúvida” um parceiro “muito importante” no desenvolvimento.
A governante anunciou que para além de várias infraestruturas construídas na Guiné-Bissau, no âmbito da cooperação bilateral entre o Pequim e Bissau, a China tem em curso vários projetos, nomeadamente, a construção da autoestrada Aeroporto/Safim e outras prioridades que o governo guineense elencou e que a China está disposta em apoiar a sua concretização.
“Quero aproveitar essa oportunidade para dizer que a China é um parceiro de cooperação da Guiné-Bissau de há muitos anos. Uma cooperação que data da nossa independência e continua muito intensa, com apoios significativos para o programa de governação. As onze viaturas entregues hoje ao governo da Guiné-Bissau permitirão melhorar a performance do ministério dos Negócios Estrangeiros”, sublinhou.
Por seu lado, o Embaixador Guo Ce disse que essa oferta é mais um momento que testemunha a amizade sino-guineense. O diplomata chinês acrescentou que sob as lideranças do atual chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, e a ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Carla Barbosa, a diplomacia guineense está mais forte do que no passado.
Guo Ce informou que a China enquanto um dos países em desenvolvimento vai continuar a manter a ordem mundial para unir as nações e proteger os interesses dos países em desenvolvimento. Guo justificou que o seu país ofereceu à Guiné-Bissau as viaturas diplomáticas, porque julgou que vão contribuir na fortificação da diplomacia guineense.
Questionado sobre a iniciativa de construção da autoestrada que liga Safim à rotunda do Aeroporto de Bissalanca, Guo Ce esclareceu que antes de iniciar a construção dessa obra, o governo guineense tem de finalizar a demolição das casas. Contudo, frisou que o seu país compreende as dificuldades que o executivo está a ter nesse processo de demolição, razão pela qual a empresa que fez a maquete está a tentar mudar um pouco de desenho para poder minimizar as dificuldades na demolição das casas.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: Marcelo Na Ritche
