MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO TENCIONA MODERNIZAR SERVIÇOS CENTRAIS E DIREÇÕES REGIONAIS

O Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior tenciona, nos próximos tempos, modernizar os serviços centrais e as direções regionais da educação na Guiné-Bissau, disse o Ministro da educação nacional, Cirilo Mamadu Saliu Djaló.

Esta quinta feira, 5 de agosto de 2021, foram validados os manuais de procedimentos para recursos humanos, para sistema de informações gerenciais e a lei orgânica e para as direções regionais de educação.

Ao presidir à cerimónia de encerramento do atelier que juntou os directores regionais e quadros técnicos afectos ao departamento central dos recursos humanos, Cirilo Mamadu Saliu Djaló reconheceu que a gestão eficiente de recursos é um “problema candente” que precisa ser resolvido para que a sua instituição possa organizar fielmente os dados dos funcionários, uma vez que o Ministério da Educação conta com maior número de servidores Públicos, mais de 13 mil funcionários (docentes e técnicos administrativos).

Disse também que a Organização e a boa gestão dos recursos humanos com suporte nas novas tecnologias de informação e comunicação são um imperativo nacional, de forma a contribuir para o cumprimento do rácio da UEMOA em matéria da massa salarial que, neste momento, ultrapassa os 70 porcento das receitas fiscais.

Cirilo Mamadu Saliu Djaló acredita que os instrumentos validados contribuam, entre outros, para a redução de custos, agilidade, inovação, automatização das etapas de recrutamento e seleção e na gestão sólida da carreira.

O semanário O Democrata soube, através de uma fonte junto do Ministério da Educação Nacional, que o departamento dos recursos humanos prepara para lançar, em setembro próximo, o concurso para o recrutamento de pessoal docente.

A maioria das escolas públicas está paralisada, há quase oito meses, devido às constantes paralisações convocadas pela União Nacional de Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG- CS). 

O confidente de O Democrata explicou que “uma vez concluído o primeiro trimestre nas escolas afetadas pela greve”, o Ministério da Educação tenciona validar o presente ano letivo. Por isso, elaborou um calendário alternativo para a conclusão das aulas nessas escolas que vai de julho a outubro de 2021.
As escolas públicas que funcionaram em regime de autogestão, sobretudo no interior do país, já encerraram o ano letivo 2020/2021 e algumas foram selecionadas para os exames nacionais experiências que estão a decorrer na Guiné-Bissau.

Por: Tiago Seide

Author: O DEMOCRATA

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