O Alto Comissariado para o combate da covid-19 na Guiné-Bissau (AC), confirmou esta sexta-feira, 27 de agosto de 2021, a circulação da variante “Delta” do vírus SARS-CoV-2 no país.
Em comunicado à imprensa a que a redação do Jornal O Democrata teve acesso, o AC informa que no “sequenciamento genético” de 34 amostras colhidas entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021, foi detetada a presença de variante Delta em todas as amostras sequenciadas.
Informou, neste particular, que o sequenciamento genético foi realizado pelo laboratório de biologia molecular da universidade Jean Piaget de Portugal.
“A variante Delta, altamente contagiosa, é caraterizada pela sua propagação mais rápida”, explica e acrescentando que causa também maior número de infeções.
Sublinhou no comunicado que os dados científicos sugerem que esta variante causa doença mais grave do que as outras variantes e o próprio vírus original, sobretudo em pessoas não vacinadas.
A variante Delta tornou-se predominante em muitos países e continua a propagar-se, desde que foi descoberta em outubro de 2020.
Salienta-se que a Guiné-Bissau vive, a dois meses, a terceira vaga da pandemia de covid-19. Desde o início da pandemia, foram registados 5.702 casos acumulados de infeções das quais 115 resultaram em óbitos.
O alto comissariado exorta a população guineense a aderir às medidas de prevenção e a vacinar-se, para estancar a progressão da pandemia.
A Guiné-Bissau decretou o estado de calamidade à saúde pública por um período de 15 dias, devido a uma evolução “muito mais intensa e acelerada” da pandemia de covid-19.
Por: Assana Sambú



















