MINISTRO DA EDUCAÇÃO DEFENDE A RECUPERAÇÃO E PROMOÇÃO DA SOCIEDADE GUINEENSE

O Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Cirilo Mama Saliu Djaló, defendeu esta sexta-feira, 17 de setembro de 2021, a recuperação e promoção do legado da sociedade guineense, garantindo a implementação de uma política sustentável de conservação e preservação do património documental.

Ao usar de palavra, na assinatura de acordo de parceria entre o jornal Nô Pintcha e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) para a digitalização do arquivo do jornal, Cirilo Mama Saliu Djaló defendeu também a necessidade de o governo garantir que as futuras gerações tenham acesso à sua história e ao legado dos seus antepassados.

Djaló disse que é necessário instituir uma “política genuína” de salvaguarda, preservação e conservação da memória nacional, dotando-os de todos os meios necessários inclusive a autonomia financeira e administrativa para poderem atuar com maior eficácia.

Cirilo Djaló disse também que o governo irá criar e reforçar as bases jurídicas e institucionais, nomeadamente as legislações sobre o Depósito legal, no caso da Biblioteca Nacional e a lei de arquivo para o arquivo histórico, de forma a garantir a recolha e preservação digital de todo o acervo documental de interesse nacional, garantindo o acesso permanente dos cidadãos a esse património.

O titular da pasta da educação reconheceu que os desafios que o país enfrenta são imensos e que os mesmos interpelam todos os guineenses.

“Para termos sucesso nessa luta, o interesse de salvar e tornar acessível a nossa memória deve nortear o nosso esforço coletivo. Por isso, quero deixar aqui uma esperança, a de ver salvaguardada e assegurada a preservação, em formato digital, da nossa memória coletiva em benefício das gerações presentes e futuras” insistiu, exortando os titulares das instituições públicas detentoras de acervos documentais de interesse para manterem mobilizados na tarefa de salvaguarda da memória.

Para o Ministro da Comunicação Social, Fernando Mendonça, a migração do arquivo físico do jornal Nô Pintcha para o mundo eletrônico é um sinal forte da modernização do jornal e enquadra-se na política setorial para tirar esse semanário do atraso que há várias décadas marca o seu dia a dia.

“Com a digitalização do jornal Nô Pintcha, os seus leitores, estejam onde estiverem, podem aceder, informar-se, documentar-se do imenso acervo que representa a memória coletiva do país. As diferentes fases do país, as inquietações e preocupações da população, manifestações culturais dos diferentes grupos que compõem o nosso mosaico étnico são expressas nas diferentes páginas do jornal que resistiu períodos cíclicos de instabilidade” disse Fernando Mendonça.

Por: Tiago Seide

Author: O DEMOCRATA

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