O presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento, Fodé Caramba Sanhã, defendeu esta quinta-feira, 14 de outubro de 2021, a elaboração do Orçamento Geral do Estado (OGE), a partir de auscultaçoes das comunidades. Fodé sugeriu o aumento de verba para ministérios das áreas sociais (saúde, educação, família) no OGE para o ano 2022, para permitir que sejam garantidas as necessidades básicas à população, essencialmente as crianças.
Sugestão feita na abertura do seminário de reforço de capacidade dos dirigentes do movimento da Sociedade Civil sob lema “análises orçamentadas e setoriais focalizadas no interesse das crianças e políticas na Guiné-Bissau”, realizado na sede do Movimento Nacional da Sociedade Civil.
Fodé Sanhã disse que a sua organização tem desenvolvido formação e elaborado estratégias para que os seus membros advoguem melhor a favor dos interesses das comunidades, através dos gabinetes de plano regionais.
Para Fodé Sanha, vários países da sub-região adotaram o modelo de elaboração do OGE a partir das comunidades.
Embora ainda não tenha sido ouvida a opinião do Movimento sobre o próximo OGE 2022, Fodé salientou que atualmente não vê a razão de ser atribuída aos setores da defesa e segurança a maior fatia no OGE, uma vez que o país não está em guerra.
Presidindo à cerimônia, o vice-presidente da Associação de Luta Contra a Corrupção, Victor Insali, disse que a criminalidade econômica, a corrupção e a gestão danosa como também a ineficiência do poder público têm constituído uma grande preocupação para os atores sociais.
Victor Insali disse que é necessário solucionar esses problemas com estratégias duradouras desvinculadas com políticas partidárias.
Para Victor Insali, a mudança do orçamento tradicional para participativo representa uma conquista de poderes públicos em direção à melhoria geral do processo orçamentário e que a passagem para o orçamento democrático representa uma melhoria política.
Por: Epifânia Mendonça
Foto: E.M



















