O Coordenador Nacional do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15), Braima Camará, disse que condena a tentativa de subversão da ordem constitucional, ocorrida a 01 de fevereiro e todos os sequestros e ataques contra a liberdade de expressão no país.

“Manifesto a minha profunda condenação pelos atos subversivos que aconteceram nos últimos tempos, principalmente a tentativa de golpe de Estado contra o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló. Condeno todos esses atos subversivos que nos envergonham a todos, enquanto guineenses. Atos desta natureza representam uma ameaça à paz e à estabilidade do país, bem como põem em causa o investimento do setor privado e estrangeiro”, assegurou.

O político falava aos jornalistas logo depois da sua chegada no início da tarde deste sábado, 18 de junho de 2022, depois de dez meses no exterior. 

O Coordenador nacional do MADEM-G 15 foi recebido no aeroporto por milhares de militantes, dirigentes e simpatizantes do seu partido que estiveram debaixo da chuva para o receber.

Braima Camará manifestou a sua “total solidariedade” ao chefe de Estado pela tentativa de golpe de Estado, tendo condenado também os atos de ataque à liberdade de expressão e da imprensa nacional. 

“Condeno igualmente os atos de raptos e espancamentos que têm ocorrido até aqui. Condeno ainda a tentativa de assassinato perpetrado contra o deputado Aguinaldo Regalla” disse, para de seguida afirmar “sou homem da paz, da liberdade e da tolerância”.

“Espero que com a minha chegada ao país possa contribuir para que todos nós encontremos o caminho da paz, da tolerância e do diálogo inclusivo. A Guiné-Bissau depende dos guineenses, temos que assumir a verdade e dar razão a quem a tiver. Só assim é que podemos nos unir e arregaçar as mangas para resolver o problema do nosso país”, aconselhou. 

Por: Assana Sambù