Figura da semana: RUI COSTA VENCE PRÉMIO  “BEST DOCUMENTARY SHORT” 2022 COM “TRANÇAR É UMA HERANÇA”

[SEMANA_46/2022] O curto-documentário do ator, encenador, realizador e guionista guineense, Rui Manuel da Costa (Pape di Nha Raça), foi distinguido como o “BEST DOCUMENTARY SHORT” 2022 na segunda edição do festival no DjarFogo International Film Festival2022.

O evento, que decorreu em Cabo Verde, foi organizado pela AFRICAN CONTINENTAL AWARD. Costa foi o segundo distinguido nesta categoria, depois o Americano Joel Fendelman, que venceu a primeira edição do “Djarfogo International Film Festival” em 2021.

“Não fiz o filme Trançar apenas para ganhar prémio ou fama, mas para exprimir aquilo que está dentro do meu coração”, lê-se na página do ator no Facebook.

O DJARFOGO INTERNATIONAL FILM FESTIVAL tem como objetivo conectar a África com a sua diáspora, ensinando um programa poderoso sobre a narrativa visual e a indústria cinematográfica, permitindo um intercâmbio humano e cultural.

BIOGRAFIA

Rui Manuel da Costa, conhecido no mundo artístico como “Papé di nha raça”, nasceu na ilha de Jeta, região de Cacheu. Em 1995 estudou Arte Dramática, Instituto Nacional das Artes na área de representação. É ator, guionista, realizador de séries televisivas e filmes, ator teatral e encenador. Fez uma árdua caminhada inspirado nos cineastas e realizadores mais conhecidos da Guiné-Bissau, Flora Gomes e Sana Na Hada.

É embaixador Urbano da ONU-HABITAT Guiné-Bissau e diretor-geral da associação “Atores Associados”, criada para desenvolver projetos culturais com compromissos socioculturais. Também foi diretor de serviços artísticos e produção no Instituto Nacional de Cinema e Audiovisual. Conta com mais de 12 curtas-metragens (Ficção e Documentário), inúmeros espetáculos premiados como por exemplo: “IRÃ MALGÓS, “A CUPIDEZ DO HOMEM II” e “KASISA”. Encenador da peça “Fome de 1947” de Carlos Vaz e “DEIH” de Abdulai Sila. 

Já participou em vários festivais e encontros internacionais de filmes com diferentes temas. Em 2017 participou com “PÁ NHA TÉRA no KUGOMA” no Fórum internacional de cinema realizado em Maputo, Moçambique. PÁ NHA TÉRA foi selecionado em 2018 para a competição FESTIN –Lisboa, Portugal. Participou com o mesmo filme na mostra de curtas-metragens em São Paulo- 14º Curta Santos, Brasil e mais tarde foi para de cinema Lusófona de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil em 2018. Pá Nha Téra participou no DjarFogo Internacional Film Festival 2021.

De 2005 a 2016, o ator tem participado no Festival Internacional de curtas-metragens dos países da UMOA. Participou no projeto de filme 88 paraísos da AFRCADOC-2020, Saint Louis, no Senegal. Participou na 23ª AVANCA 2019, encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia, Estarreja – Portugal. Foi selecionado pelo ESPÍRITO MUNDO ASBL, que o é o programa Cine Luso Mundo em 2019, para realização de um filme “AO REDOR DO MUNDO E O MEIO AMBIENTE”, Bruxelas, Bélgica. Em 2018 foi animador do workshop sobre circulação e distribuição de filmes na era colonial na Guiné, UNICV – Universidade, Praia, Cabo  Verde.

Realizou este ano dois documentários “MENINO KOKRY” e “TRANÇAR É UMA HERANÇA”. Este último com o qual participou e venceu o festival DjarFogo Internacional Film Festival 2022 na categoria de Documentário.

Por: Epifânia Mendonça

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