O ministro dos Transportes e Comunicaçoes, Aristides Ocante da Silva, anunciou que o executivo perspetiva transformar completamente os portos de Bissau e torná-lo mais competitivo a nível da sub-região. Contudo, assegurou que tudo isso passa necessariamente pela formação dos quadros, dragagem, construção de estaleiros navais com maior capacidade técnica para resolver os problemas técnicos das embarcações.  

O governante fez este anúncio esta terça-feira, 07 de março de 2023, durante a sua declaração aos jornalistas depois de uma reunião com uma delegação turca convidada pelas autoridades guineenses para apoiar na solução técnica para os problemas dos portos de Bissau após a qual, a delegação turca efetuará uma visita às instalações dos portos de Bissau para constatar “in loco” a estado real da degradação dos portos.  

Aristides Ocante da Silva explicou aos jornalistas que a missão da delegação técnica turca visa identificar todos os problemas e estrangulamentos constatados no terreno para depois avaliar e informar sobre como poderá contribuir, no quadro da cooperação existente entre os dois países. Acrescentou que, depois da recolha de informações no terreno, a missão turca enviará um relatório e em função do qual, a Turquia enviará uma empresa que vai trabalhar na modernização dos portos.

“A Turkia, como um país do mar e com muita experiência no domínio portuário, pode ajudar  a melhorar o estado dos portos de Bissau” disse, acrescentando que tecnicamente, a Turquia pode ajudar a melhorar o sistema portuário marítimo do país, nomeadamente, os equipamentos, as infraestruturas e a própria dragagem dos portos.

“Depois da época colonial, nunca foi feita a dragagem em nenhum dos portos nacionais”, revelou o governante. 

O chefe da delegação técnica turca, Salih Ozcan explicou que nesta primeira fase do trabalho, vão realizar um estudo técnico profundo da situação dos portos e depois entregar o relatório ao governo da Turquia, que vai encarregar-se do envio da empresa que vai reabilitar e modernizar os portos de Bissau.  

Por: Noemi Nhanguan