
O músico guineense radicado na diáspora, André de Pina (Don Pina), disse estar “muito grato” pelo trabalho do semanário O Democrata.
“Sou o que sou graças ao apoio dado pelo vosso jornal”.
Don Pina, como é conhecido no mundo da música, fez essas afirmações esta terça-feira, 14 de março de 2023, em curtas declarações ao jornal, depois de uma visita efetuada às instalações de O Democrata para conhecer a empresa e os trabalhadores, bem como constatar “in loco” o funcionamento desse órgão de imprensa escrita.
Segundo o músico, “é o jornal da Guiné-Bissau mais conhecido e mais lido pelos guineenses na diáspora devido à credibilidade da sua informação”.
André Pina é músico, compositor, produtor e intérprete, nascido em Portugal, mas viveu a sua infância em Bissau. Depois da guerra de 7 de junho de 1998 viajou para Portugal. O jovem artista tem milhares de seguidores nas redes sociais, sobretudo na Guiné-Bissau, no Brasil e na comunidade lusófona.
Defensor da cultura africana, cedo demonstrou compaixão e amor nas suas letras pelo seu povo, demonstrados nas suas obras: “Semente de África”, “Mundos Opostos” e “Teu Africano”.
Don Pina explicou que está no país para apresentação pública do seu álbum “No Mapa”, sétimo projeto musical, que apresentou em Cabo Verde e decidiu também vir à Guiné para apresentá-lo ao povo guineense. Acrescentou que o álbum tem 14 faixas músicas e é tocado em diferentes estilos, numa mistura do ritmo tradicional e afrobeat, rap entre outros, cujo objetivo é incentivar as pessoas a conhecer e a valorizar a música guineense.

Informou, neste particular, que o álbum “No Mapa” visa projetar a Guiné-Bissau no mundo, porque “o país é um centro comercial em que todos os valores culturais são aceites”.
Por: Noemi Nhanguan