O governo e a Associação dos padeiros tradicionais chegaram esta segunda-feira, 02 de Outubro de 2023, a um consenso e decidiram produzir o pão a nível nacional a partir de terça-feira, 03 de Outubro, a um preço de 125 para o distribuidor e 150 FCA para o consumidor final.
A decisão foi tornada pública pelo Presidente Nacional dos Padeiros Tradicionais, Aladje Adulai Djaló, depois de um encontro conjunto entre o Presidente da República, Governo, Associação dos Padeiros, ACOBES e uma das empresas fornecedoras da farinha de trigo, na qual informou que o chefe de Estado pediu-lhes para produzir o pão para que este produto não falte no mercado.
Embora lamente que não vão ganhar com o preço anunciado pelo governo, comprometeram-se em vender o pão a 125 francos na padaria e 150 francos cfa nas tabernas por entenderem que, em colaboração com o governo, sempre há ganhos.
Por sua vez, o governo, através do Ministro das Finanças, Suleimane Seide, explicou que o encontro com o presidente da República e a Associação dos Padeiros Tradicionais visa escutar do governo, as razões pela quais fixou o preço da venda da farinha a nível nacional e a venda e preço do pão a retalho a 150 FCA.
O governante frisou que explicou as suas motivações e razões que levaram a fixação do preço de pão e farinha. Segundo ele, o governo teve, durante os últimos tempos, uma negociação com os principais importadores de farinha assim como com a associação dos padeiros.
Suleimane Seide lembrou que o preço de um saco de 50 quilogramas de farinha que era de 28500 passou para 24600 francos cfa.
O governante disse que, tendo em conta esse preço, foram efetuados cálculos e chegou-se a conclusão de que o pão pode custar 125 a nível das padarias e 150 a nível do consumidor final.
Suleimane Seide frisou que graças à intervenção do Presidente da República hoje, chegaram a um consenso na fixação de preços de venda do pão a nível do consumidor final a preço de 150 francos, para de seguida informar que o Presidente da República recomendou ao governo no sentido de continuar o diálogo com os padeiros tradicionais e principais operadores do ramo, com vista a recolher eventuais elementos que possam ter a partir de agora para justificar, no futuro, quaisquer alterações que se possam fazer.
Perante esta situação, o governante garantiu que o executivo vai continuar a entabular contatos com todas as partes, nomeadamente importadores, padeiros e outras entidades, para de seguida sublinhar que a decisão vai ajudar acalmar ânimos e ultrapassar o diferendo que se assiste nos últimos tempo no país.
Por: Carolina Djeme
