O Escritor, poeta, compositor, fotógrafo, Ernesto Dabó, tem vindo a acompanhar o país, disponibilizou a sua mais recente obra intitulada “Mantenhas ao centenário” que foi chancelado pela editora Novembro.
Mantenhas ao centenário” retrata, João José Silva Monteiro”Huco”, o testemunho maior do amor, competência e coragem com que o autor Dabó serviu e serve a sua amada nação guineense.
“A felicidade acontece-me como me acontece a vida: recebi hoje da Editora NOVEMBRO- minha editora-os primeiros exemplares do meu novo livro”, escreveu o escritor na sua conta no Facebook.
BIOGRAFIA
Ernesto Dabó nasceu na cidade de Bolama, no Sul da Guiné-Bissau. É Licenciado em Direito e Mestre em Direito Internacional. Poeta, escritor, músico, cronista, dramaturgo e fotógrafo. Ativista cultural e músico fundador das orquestras “Cobiana JAZZ” (primeira banda de música moderna da Guiné-Bissau) e “Djorson”, grupo com o qual gravou o primeiro disco da história sonora da Guiné-Bissau.
Foi vocalista principal da banda “Os Náuticos”, da Armada Portuguesa, tendo sido precisamente com esse grupo que se tornaria, em 1971, no primeiro músico guineense a ser divulgado em Portugal, através da televisão pública (RTP). É poliglota em sete línguas, colaborador e cronista de tantas e tão variadas revistas e jornais e, sobretudo, reconhecido pioneiro da música moderna guineense. É autor da peça de teatro “Também amam a liberdade”, escrita para as celebrações do “Dom à terra”, promovidas pela União Internacional para a Conservação da Natureza e seus Recursos (UICN).
Publicou dois livros bilingues de poesia: “Mar Misto” e “Olonko” em e Genève e tem merecido aplausos das comunidades guineenses na diáspora. Publicou em 2013 o ensaio intitulado “PAIGC: da maioria qualificada à crise qualificada”, obra considerada incontornável para a compreensão das cíclicas crises que a Guiné-Bissau tem vivido desde 1980. Igualmente em 2013 lançou o CD “Lembrança”, considerada uma referência na música guineense.
É membro de várias organizações socioculturais internacionais. Tem sido várias vezes homenageado dentro e fora da Guiné-Bissau. É um veterano “Combatente da Liberdade da Pátria”, honroso estatuto reservado apenas aos que participaram na luta de libertação da Guiné-Bissau e de Cabo Verde.
Por: Epifânia Mendonça