
O primeiro-ministro do governo de iniciativa presidencial, Rui Duarte Barros, afirmou esta sexta-feira, 09 de maio de 2025, que o executivo que lidera está comprometido com a saúde e o bem-estar da população guineense.
Presidindo a cerimônia oficial de lançamento de campanha de contra a febre-amarela, o primeiro-ministro Rui Duarte de Barros frisou que:
“A campanha de vacinação preventiva contra a febre-amarela que hoje se inicia representa não apenas um esforço do governo, mas também a demonstração clara do compromisso para a saúde pública de cada cidadão, criança, mulher e homem da Guiné-Bissau”, reforçou Rui Duarte Barros no lançamento da campanha contra a febre-amarela para todas as pessoas dos 09 meses aos 60 anos de idade.
A campanha de vacinação foi financiada pela Unicef, Gavi, Organização Mundial de Saúde e Banco Mundial e as autoridades preveem vacinar mais de duas mil pessoas, incluindo as crianças que serão submetidas à vacinação preventiva em todo o território nacional.
No seu discurso, o chefe do executivo lembrou que a febre-amarela é uma doença grave transmitida por picada de mosquitos que pode ceifar vidas humanas.
Rui Duarte de Barros assegurou que o governo vai garantir a toda a população o acesso gratuito e seguro à vacina contra a febre-amarela no país.
“A presente campanha não é apenas uma ação de saúde, mas um ato de justiça social, garantindo que todos tenham o direito à proteção contra a doença”, indicou, para de seguida pedir o engajamento de todos para que a campanha seja um sucesso, atingindo todas as regiões, bairros e todas as tabancas.
Por sua vez, o ministro da Saúde pública, Pedro Tipote, enfatizou que a campanha nacional de prevenção contra a febre-amarela “é antes de mais uma afirmação de esperança e um testemunho de afirmação coletiva, assim como uma resposta silenciosa e firme aos perigos que ameaçam a população guineense, mesmo quando parecem distantes ou invisíveis”.
O governante alertou que vacinar-se pode parecer um gesto pequeno, mas “na verdade é um ato de grandeza”.
“Proteger a saúde é garantir que cada criança possa crescer com segurança, cada mãe possa cuidar-se sem medo e que cada trabalhador possa sonhar com o amanhã”, disse.
Embora tenha reconhecido que há alguns anos atrás não se registaram surtos confirmados de febre-amarela no país, o titular da pasta do Ministério da Saúde Pública alertou que a ausência de surtos não significa ausência de riscos e que a saúde pública não deve agir apenas diante de emergências, mas deve antecipá-las.
Presente no ato, o representante da UNICEF, Inoussa Kaboré, lembrou que a febre-amarela é uma doença altamente mortal, causada por um vírus transmitido por uma picada de mosquito que se tenha contaminado ao pousar numa pequena poça de água estagnada.
Inoussa Kaboré apontou a vacina e a prevenção como fatores fundamentais e a melhor forma de se prevenir do fenómeno, bem como evitar as picadas de mosquitos, uma vez que não existe um tratamento específico para a febre-amarela.
Segundo Inousa Kaboré, a vacinação é um meio muito eficaz comprovado para a prevenção e que a vacinação contra a febre-amarela protege para toda a vida.
Por: Carolina Djeme