A empresa comercial Armazém do Povo, SARL, anunciou a reabilitação das suas infraestruturas regionais para breve, visando retomar os negócios nas regiões de Bafatá, Gabú, Buba, Canchungo, Farim, Bolama e Bubaque, como também criar novas oportunidades de negócios com os países fronteiriços.
No mesmo comunicado na posse da redação do jornal O Democrata, a empresa informa sobre o aumento do seu capital social para dois bilhões setecentos e cinquenta milhões de francos cfa (2.750.000.000) de francos CFA no qual adianta que o aumento do capital social é para evitar possível falência da empresa e não só, como também poderá manter a credibilidade do grupo.
“Pretendemos estabelecer instalações industriais de transformação local de cajú permitindo a exportação do produto e de transformá-lo no maior valor de venda no mercado internacional, estabelecendo uma fábrica nacional para a produção industrial de sumo de cajú, destinando uma parte para consumo interno e outra para exportação”, lê-se no comunicado da empresa.
O comunicado informa ainda que a escolha do produto, baseia-se na perda do país na exportação da castanha de cajú bruto considerando que o país perde vinte (20) vezes em relação aos ganhos recebidos, afirmando que o país desperdiça mais de 500 mil toneladas de sumo de cajú por ano que se transforma em vinho que quase ninguém consome, enquanto que podia ter mais rendimento econômico se fosse transformado no sumo .
Com o novo projeto do grupo, de acordo com a empresa, pretende exportar o produto de modo diferente para a sub-região, Europa e o resto do mundo. O encontro foi presidido pelo presidente da empresa Diogo Lacerda Machado e contou com a presença do Gonçalo Ferro Ribeiro presidente do grupo Interfina que detém cinquenta e cinco (55) por cento do capital social da empresa desde a sua criação.
Por: Jacimira Segunda Sia



















