O governo anunciou que vai haver nova descida do preço do arroz “ Nhelem” cem por cento para 17.500 francos CFA por saco de 50 quilogramas, uma descida que deverá integrar outros produtos essenciais como: açúcar, óleo alimentar e farinha de trigo.
Por exemplo, o arroz “Nhelem” 100% partido que custava 20.500 francos cfa para o importador e 22.000 para o consumidor final passa a ser vendido a 17.500 francos Cfa ao consumidor final e açúcar sai de 37000 para 25.000 francos CFA .
A intenção foi manifestada esta quinta-feira 19 de junho, pelo diretor-geral do comércio interno depois de uma visita efetuada a diferentes mercados da capital Bissau.
O objetivo, segundo Abdulai Mané, é criar uma empatia entre o Ministério do Comércio e os comerciantes em diferentes talões, quer para importadores, exportadores, armazenistas e retalhista, assim como constatar in loco as reais situações dos mercados em relação aos preços de produtos de primeira necessidade praticados e saber em que condições funcionam os próprios mercados.
Em declarações aos jornalistas, Abdulai Mané sublinhou que a visita permitiu-lhe fazer uma “digressão” ao mercado de Bandim.
Abdulai Mané disse que os resultados são satisfatórios na medida em que pôde compreender que os produtos que tinham preços elevados hoje baixaram.
Para Abdulai Mané, os resultados constatados no terreno encorajam o Ministério do Comércio a criar um conjunto de condições que permitam à entidade continuar a averiguar os preços de produtos da primeira necessidade nos mercados.
“Em 2023, o governo tinha feito uma estrutura de custos, onde os produtos como arroz, óleo, farinha e açúcar tinham um preço e atualmente os preços baixaram muito comparativamente a 2023”, disse aos jornalistas.
Informou, neste particular, que a visita enquadra-se precisamente neste sentido de criar as condições que o Ministério possa apresentar uma proposta ao governo.
“Antes será levado ao Conselho de Ministros para que haja uma nova estrutura de custos de produtos da primeira necessidade, o que vai permitir que as populações, sobretudo os consumidores, tenham, no mínimo, poder de compra e beneficiem de valores do arroz”, enfatizou.
Por sua vez, o presidente da Associação dos Retalhistas da Guiné-Bissau, Aliu Seide, explicou que antes o governo tinha definido o preço do arroz cem por cento partido em 20.500 mil francos cfa, mas graças a Deus o preço desceu para 17.500.
“Doravante, os retalhistas não podem e nem devem vender o arroz Nhelem cem por cento partido mais de 18,500 cfa”, alertou Aliu Seide.
Aliu Seidi aproveitou a ocasião para pedir o fim da guerra entre o Irão e o Israel no Médio Oriente.
“Se continuar e ganhar outros contornos pode afetar a economia do país e acelerar de novo a subida dos produtos da primeira necessidade”, avisou.
Por: Carolina Djamé



















