‎PAIGC ACUSA O ATUAL REGIME  DE REESCREVER A HISTÓRIA COLETIVA DO POVO POR MERA IGNORÂNCIA 

Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) afirmou que o atual regime tem procurado, por “complexo ou por mera ignorância”, reescrever a história coletiva do povo guineense, supostamente, através de tentativas de mudar ou ignorar datas históricas ou por meio de blasfêmias contra as principais figuras históricas da nossa independência.

‎Em reação aos ataques à personalidade de Amílcar Lopes Cabral, nas redes sociais por alguns ativistas, o PAIGC afirmou que é uma encenação destinada a desviar a atenção dos guineenses do essencial.

‎”Nenhuma insuficiência, seja ela educacional, histórica ou política, ou nenhum desconhecimento da gesta libertadora dos nossos Combatentes da Liberdade da Pátria pode justificar tamanha blasfêmia contra a figura maior da nossa independência e da nossa nacionalidade” lê-se no documento consultado pelo O Democrata.

‎Para os libertadores, deveriam constituir a preocupação do regime no poder, o amordaçar da democracia, a fragilização das instituições, a violação sistemática dos direitos humanos, a deterioração das condições de vida das populações, o aumento galopante do custo de vida, da fome e da miséria das populações, e o colapso dos setores sociais, sublinhando que essas “manobras de diversão” não vão desviar o partido do seu foco, que é a concretização dos atos eleitorais de novembro de 2025.

‎Apesar desta data “ser extemporânea, à luz da Constituição”diz o PAIGC, o partido está atento a todas as manobras dilatórias tendentes a pôr em causa a realização das eleições presidenciais e legislativas, “conhecendo-se o pânico do regime, que tenta a todo o custo retardar a previsível escolha soberana do povo dos seus legítimos representantes”.

‎Segundo o PAIGC,  Cabral foi obreiro da independência e da identidade dos povos guineense e cabo-verdiano. 

‎”Inspirou outros povos da África, mas também de outros cantos do mundo a alcançarem a soberania e a independência e a conquistarem a liberdade. Pelo enorme impacto que exerceu no destino da humanidade, Cabral foi considerado, por estudiosos, o segundo maior líder do mundo. O seu legado, ainda hoje, é estudado em várias universidades do mundo” insistiu.

‎“A história de um povo não se reescreve com blasfêmias aos seus heróis”, afirmou, comprometendo-se a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que as pessoas que “proferem blasfêmias” contra o seu líder imortal ou qualquer outro combatente da liberdade da pátria sejam traduzidas à justiça.

‎Por: Tiago Seide 

Author: O DEMOCRATA

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