O Movimento Guineense para o Desenvolvimento (MGD) declara a sua demarcação política em relação à atual configuração governativa, cuja constituição considera “incompatível com a legalidade constitucional”.
Em comunicado, com a data de 9 de agosto de 2025, assinado pelo secretário- geral do partido, Fernando Siga, o Movimento Guineense para o Desenvolvimento sublinhou que a sua participação na Aliança Patriótica Inclusiva (API), Cabaz Garandi, decorreu de um compromisso programático com o fortalecimento das instituições democráticas, a promoção da justiça social, o combate à corrupção e a consolidação do Estado de Direito Democrático.
“Dentro deste espírito, o MGD não se associa às práticas que fragilizam o regime democrático ou que contrariam a estabilidade política e social. Igualmente, repudiamos quaisquer políticas ou decisões tomadas unilateralmente em nosso nome que não estejam em conformidade com os valores que defendemos, em base de legitimidade democrática” lê-se no comunicado.
O MGD é membro pleno da API Cabaz Garandi, da qual faz parte o atual primeiro-ministro, Braima Camará. Mesmo assim, declara que não integrou e nem foi dado a conhecer quaisquer negociações ou deliberações relativas à sua inclusão na composição do Governo atual.
O partido reitera o seu compromisso com a observância dos processos democráticos internos da coligação, bem como com a manutenção da transparência, coerência política e integridade institucional. Todavia, realçou, que vai continuar empenhado na defesa do interesse nacional, no diálogo político responsável e construtivo, e na construção de uma Guiné-Bissau mais justa, transparente e governada com probidade.
Por: Tiago Seide
















