A Coligação da Plataforma de Aliança Inclusiva – PAI “Terra Ranka”, alertou esta sexta-feira, 29 de agosto de 2025, a comunidade internacional sobre as manobras do regime que, segundo a coligação, indicam claramente a intenção de “montar esquemas fraudulentos” para adulterar resultados eleitorais e a vontade popular a ser expressa nas urnas, no escrutínio marcado para 23 de novembro do ano em curso.
A chamada de atenção da coligação foi tornada pública através do comunicado divulgado numa conferência de imprensa realizada hoje, na sede nacional do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que juntou dirigentes do partido libertador e dos restantes partidos membros da coligação.
A conferência visa igualmente repudiar o concurso anunciado pela Comissão Nacional de Eleições, para o cargo do presidente das Comissões Regionais de Eleições, visando assim a substituição dos responsáveis das comissões regionais, que no entendimento da Coligação, se trata de manobras de fraude eleitoral antecipada.
Segundo o comunicado consultado pelo O Democrata, a Coligação PAI Terra-Ranka, exige a imediata anulação do pretenso concurso preparado para levar a cabo, com mero propósito de roubar as eleições, contrariando a vontade popular. Assim sendo, apelou a presença e o acompanhamento da Comunidade Internacional na qualidade de observador, para participar em todas as fases do processo eleitoral, desde a produção de boletins de voto, funcionamento da Comissão Nacional de Eleições e das Comissões Regionais Eleitorais até a divulgação dos resultados definitivos.
“Queremos encorajar a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a acompanhar devidamente o decorrer do processo nos termos referenciados no comunicado final da última cimeira dos chefes de Estado e do Governo da organização”, sublinhou.
A Plataforma de Aliança Inclusiva-PAI Terra Ranka, fundamenta no documento que a intenção do Secretariado Executivo caduco da CNE, demonstra claramente que pretende cumprir uma agenda do atual regime na preparação antecipada da fraude eleitoral para eleições presidenciais e legislativas marcadas para novembro próximo.
O comunicado adianta ainda que o atual regime no poder tem um único propósito, de orquestrar a fraude nas próximas eleições e está a tentar instrumentalizar o atual secretariado executivo caduco da CNE, quando este devia ter uma postura de total isenção na gestão do processo eleitoral e distanciamento das intenções do atual regime.
Por: Aguinaldo Ampa
