O Grupo Intergovernamental de Ação Contra Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA), promove por três dias, de 22 a 24 de setembro de 2025, o ateliê de formação destinado aos jornalistas de diferentes países membros da CEDEAO-Comunidade Económia dos Estados da África Ocidental, sobre o jornalismo de investigação, crimes económicos e financeiros.
Na ocasião, o Secretário de Estado do Tesouro, em representação do ministro das Finanças, Mamadu Baldé, alertou que os fenómenos de Branqueamento de capitais e o financiamento do terrorismo representam uma ameaça séria às atividades económicas e financeiras, à integridade das instituições e a segurança nacional e internacional.
O governante frisou, no seu discurso, que o branqueamento de capitais permite que os recursos obtidos, através de corrupção, tráfico e outros crimes entrem ilegitimidade no sistema financeiro.
Mamadu Baldé alertou que o financiamento do terrorismo compromete a paz, a convivência pacífica e os direitos fundamentais das populações.
Para Baldé, o jornalismo de investigação assume um papel fundamental por não se tratar só de informar, mas também de fiscalizar, denunciar e contribuir para a transparência da vida pública e privada.
Por sua vez, o presidente do CENTIF, Justino Sá, assegurou que o branqueamento de capital e financiamento do terrorismo não pode ser excluído do Estado, dos regulares ou do sistema financeiro.
Justino Sá pediu a mobilização de todos, nomeadamente do governo, da sociedade civil e o setor privado assim como da comunicação Social.
Para Justino Sá, a transferência e a concorrência pública sobre os fenómenos dependem, em grande medida, da qualidade e de coragem do jornalismo.
Justino Sá realçou a pertinência da formação, uma vez que se pretende fornecer ferramentas, conhecimentos técnicos e o enquadramento legal.
Sá alertou aos profissionais de comunicação social que o seu papel vai muito além de informar como investigar, dar voz a sociedade, trazer a luz onde há obscuridade e exigir uma responsabilidade onde há abuso.
Disse esperar, por isso, que no final da formação cada jornalista esteja capacitado, a fim de poder identificar práticas suspeitas, compreender a legislação nacional e internacional aplicável.
Por: Carolina Djemé
















