O antigo chefe de Estado, José Mário Vaz, anunciou a sua candidatura às eleições presidenciais marcadas para 23 de novembro na Guiné-Bissau.

A candidatura de Mário Vaz marca o regresso do antigo Presidente da República à cena política, após cinco anos afastado do poder, no término do mandato ganho nas eleições presidenciais de 2019, na altura, pelo Presidente cessante, Umaro Sissoco Embaló.

O anúncio foi feito com o apoio do Partido da Convergência Nacional para a Liberdade e o Desenvolvimento (COLIDE-GB). Na ocasião, o antigo chefe de Estado agradeceu ao presidente do partido, Juliano Fernandes, e aos seus dirigentes pelo suporte político à sua pretensão de regressar à chefia do Estado.

“A candidatura conta com o apoio do COLIDE-GB, que me dá sustentação política para me apresentar às próximas eleições presidenciais”, afirmou José Mário Vaz.

Durante o seu discurso, “JOMAV” recordou os feitos do seu primeiro mandato, destacando que os cinco anos foram marcados por “acalmia, sossego, liberdade, paz social e respeito pelo próximo”, tendo acrescentado ainda que lutou pela igualdade entre todos os cidadãos, sem distinção entre o interior e a cidade.

Apresentando-se como “a voz da paz e da concórdia entre os filhos da Guiné”, José Mário Vaz afirmou regressar à corrida presidencial com o objetivo de concluir a “obra inacabada” e dar continuidade às reformas iniciadas no seu mandato.

“O nosso país merece mais. Merece paz duradoura, estabilidade política e instituições fortes. Apresento esta candidatura com um compromisso firme de servir incansavelmente a Guiné-Bissau para que avance no caminho do desenvolvimento, da justiça social e da unidade nacional”, declarou.

Por fim, Mário Vaz apelou às eleições livres, justas, pacíficas e sem ódio, frisando que o processo eleitoral deve ser uma “festa da democracia”.

Por: Tiago Seide