O primeiro- ministro, Braima Camará, anunciou que o governo de iniciativa presidencial que lidera está a trabalhar para garantir a estabilidade social e aumentar o emprego na Guiné-Bissau.
O chefe do executivo falava esta quarta-feira, 29 de outubro de 2025, na abertura dos trabalhos da primeira reunião do Comité de Pilotagem do Plano Nacional de Desenvolvimento( PDN) 2026/2035, que juntou técnicos nacionais, representantes dos parceiros internacionais, organizações da sociedade civil, o setor privado, bem como membros do governo.
Para Camará, o atual contexto visa garantir a estabilidade política, a confiança internacional e a ambição nacional renovada, razão pela qual o governo pretende transformar essa estabilidade em resultados concretos, ou seja, em ganhos reais a favor do povo da Guiné-Bissau.
”Estamos a trabalhar também na construção das infraestruturas nacionais, contribuir para a maior produtividade, aumento de emprego e dignidade para os cidadãos, na melhoria substancial de condições da saúde pública, saneamento básico, educação e habitação”, indicou.
Braima Camará descreveu o encontro desta quarta-feira como uma “oportunidade importante” que marca o início de um processo essencial para o futuro da Guiné-Bissau, tendo sublinhado que é fundamental “planear com visão e rigor delinear um novo caminho de desenvolvimento sustentável”.
No seu discurso, afirmou que o Plano Estratégico de Desenvolvimento Nacional não é apenas um exercício técnico, mas também um ato político de soberania previsto na Constituição da República e que coloca o governo na linha de frente na consolidação de um modelo de desenvolvimento centrado nas pessoas e na criação de oportunidades e na modernização do Estado.

“O plano estratégico do desenvolvimento de 2026/2035 orientará todas as políticas públicas e investimentos do país. Será também um instrumento entre as prioridades nacionais e os programas de cooperação com os parceiros internacionais. O Comité de Pilotagem que reunimos, hoje, tem um papel determinante, se não crucial, de garantir e acompanhar os trabalhos dos técnicos do Ministério do Plano e da Integração Regional, bem como assegurar que o futuro PND reflita as expressões reais do povo guineense “, realçou.
Realçou, neste particular, que o documento é o fruto de um trabalho conjunto entre técnicos nacionais e parceiros internacionais e que representa o primeiro passo de um plano participativo coerente e ambicioso capaz de impulsionar o desenvolvimento de todos os setores.
”O plano representa uma visão de um país que quer superar os traços históricos e construir um futuro assente nos três pilares fundamentais e são orientações do Presidente da República cessante, Umaro Sissoco Embaló”, afirmou.
O documento, denominado ʺGuiné Terra ku nô Mistiʺ, conta com onze pontos sem dotação orçamental.
Neste sentido, competirá a cada governo elaborar o seu plano de açao para desenvolvimento e orçamento geral do Estado, conforme a comissão, durante os trabalhos técnicos resultantes de auscultações feitas ao nível nacional, tendo a população pedido intervenções nos setores como: social, económico, ambiental, bem como valorizar e respeitar as questões culturais.
Depois da aprovação do documento pelo Comité de Pilotagem , pelos parceiros internacionais, pela sociedade civil e pelo setor privado, será submetido ao Conselho de ministros para uma avaliação e aprovação .
Durante o encontro, os parceiros internacionais reafirmaram o seu compromisso em apoiar a Guine- Bissau no que se refere ao processo de desenvolvimento nacional inclusivo.
Por: Jacimira Segunda Sia



















