Eleições gerais: JOÃO BERNARDO VIEIRA AFIRMA SER  ÚNICO CANDIDATO CAPAZ DE GARANTIR A ESTABILIDADE  DO PAÍS 

João Bernardo Vieira, candidato apoiado pelo Partido Africano para a Liberdade e Desenvolvimento da Guiné (PALDG), afirmou, na abertura da campanha eleitoral, ser o único candidato capaz de garantir a estabilidade e devolver os direitos fundamentais aos cidadãos.

No seu discurso, este sábado, em Nague, seção de Nhacra, região de Oio, norte da Guiné-Bissau, disse ser o único dirigente que não esteve envolvido em nenhum golpe de estado ou conspiração contra o Estado da Guiné-Bissau, nem contra o PAIGC-Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, do qual é um dos altos dirigentes.

João Bernardo Vieira pediu aos militantes e simpatizantes do PAIGC a votarem na sua candidatura, por ser uma candidatura de “futuro e de desenvolvimento”.

Disse acreditar que não será difícil  desenvolver a Guiné-Bissau, com uma perspectiva que aponta para dois milhões de habitantes.

“É preciso usar os recursos humanos competentes e colocar todos que tenham capacidade de desenvolver o país à disposição do Estado. Usar a cabeça requer pessoas com visão e capacidade de pensar no bem-estar do povo”, disse o candidato independente às eleições de 23 de novembro de 2025.

 Vieira  prometeu que, se for eleito Presidente da República, será um elo de ligação entre o povo e o poder político, garantirá um emprego acima dos cinquenta mil francos CFA para permitir que todos os cidadãos, sobretudo as mulheres e raparigas, tenham acesso à saúde e à educação de qualidade e sejam independentes nas suas atividades e no empreendedorismo.

“Não é possível que, no século XXI, ainda continuemos nesta história e o país não esteja em condições de atender as exigências básicas da população”, repudiou.

O candidato denunciou que os cidadãos guineenses estão a passar fome, por má política do atual regime.

Vieira acredita que o país tem condições em recursos humanos e minerais para se desenvolver, nos próximos anos, e alertou que o gasto dos membros do governo estima-se em mais de cinco milhões de dólares, que poderiam ser canalizados para os setores mais necessitados, mas “são gastos em viagens e paródias com amantes na europa e em outros continentes”.

Por: Filomeno Sambú

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