O Movimento Revolucionário Pó de Terra (MRPT) denunciou o rapto do seu Secretário-Geral e líder, Vigário Luís Balanta, bem como de outros 12 membros desta organização. 

Segundo a organização, os sequestros foram perpetrados por indivíduos fortemente armados, cuja identidade permanece desconhecida, tendo recordado que, desde o início do mandato do Presidente Umaro Sissoco Embaló, terminado em 27 de fevereiro de 2025, o país tem vivido um clima de repressão política e social, marcado por atos de violência e intimidação contra cidadãos e organizações que expressam opiniões divergentes das do regime.

O MRPT condena os atos de violência e os raptos cometidos supostamente por agentes fortemente armados, que têm sido utilizados como instrumento de repressão a “mando do presidente cessante, Umaro Sissoco Embaló”.

A organização cívica responsabiliza o Ministro do Interior, Botche Candé, pela segurança, integridade física e vida dos membros do MRPT que foram sequestrados. 

Responsabiliza igualmente o Secretário de Estado da Ordem Pública, José Carlos Macedo Monteiro, por quaisquer atos de violação dos direitos humanos, tortura ou maus-tratos que possam vir a ocorrer contra os nossos membros.

Por fim, o Movimento reafirma o seu compromisso com os princípios democráticos, com a defesa dos direitos humanos e com a luta por uma Guiné-Bissau livre, justa e respeitadora da lei e da dignidade humana.

Por: Tiago Seide