Umaro Sissoco Embaló, candidato às eleições presidenciais apoiado pela Plataforma Republicana “Nô Kumpu Guiné”, afirmou que o chefe de Estado-Maior do Exército, Major General, Horta N’Ta, “não é militar de Patche Yalá e nem de Pete ou Bissorã”, mas é um soldado da República da Guiné-Bissau.
“Brigadeiro General, Baute Iamta Na Man, chefe do Estado-Maior Adjunto do Exército, também não é militar, porque é balanta e para as pessoas virem dizer que não, não temos balantas. Ninguém tem direito neste país mais do que outro. Vamos viver em paz na Guiné-Bissau, porque nenhuma etnia é superior a outra. Somos todos iguais com o mesmo direito, portanto vamos todos viver nesta terra”, disse o Presidente Embaló, que concorre a sua reeleição nestas eleições presidenciais agendadas para o dia 23 de novembro.
Embaló fez estas afirmações na sua intervenção no comício popular realizada na cidade de Prábis, região de Biombo, norte da Guiné-Bissau, depois de ter presidido a inauguração da estrada que liga o setor de Prábis e a capital Bissau.
Na sua intervenção no comício popular, Umaro Sissoco Embaló explicou que recebeu a visita de anciãos balantas no Palácio e lhe disseram que sabem que ele (Sissoco) não teme nada, tendo explicado que lhes respondeu que, ele só teme a Deus.

“Estes anciãos disseram que sentiram envergonhados pela atitude de alguns homens grandes balantas. Disse-lhes que não podem sentir vergonha disso, porque não são atitudes de balantas, mas sim de um grupo de pessoas que foram pagos para fazer aquelas afirmações numa aldeia. Disseram que mercenários da Nigéria ou pessoas da Guiné-Conacri, “, contou, para de seguida, afirmar que “todos os nossos irmãos da Guiné-Conacri têm nacionalidade da Guiné-Bissau, portanto são guineenses”.
SISSOCO: “BRAIMA CAMARÁ É O NOSSO PRIMEIRO-MINISTRO NOS PRÓXIMOS QUATRO ANOS”

Umaro Sissoco Embaló disse que Braima Camará, atual chefe do executivo de iniciativa presidencial é o próximo primeiro-ministro para o mandato de quatro anos, depois vão formar os jovens para fazer a transição.
Sobre a mudança da Constituição da República, assegurou na sua comunicação que não faz isso, “porque eu tenho trabalho a fazer e não porque sou Presidente da República, mas eu consegui o poder, eu sou regulo”.
“Por isso, está totalmente proibido dizer que os balantas não prestam e se eu ouvi as pessoas dizer isso, portanto essas pessoas não vão mais seguir-me”, disse.
Afirmou que desde o conflito político militar de 07 de junho de 1998, a Guiné-Bissau não tem um chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biague Na N’Tan, acrescentando que ele (Biague) não mata e nem encarcera as pessoas.
“Pedem para matar o Biague, porque prende os balantas. Biague é alguém para prender os balantas, portanto isso não corresponde a verdade”, referiu.
Por: Assana Sambú



















