Conduta eleitoral dos mídias: CONSELHO DE COMUNICAÇÃO NÃO IDENTIFICOU QUAISQUER PRÁTICAS QUE VIOLEM OS INDICADORES ESTABELECIDOS

O presidente interino do Conselho Nacional de Comunicação Social, Domingos Meta Camará, admitiu esta terça-feira, 11 de novembro, na apresentação do relatório sobre a conduta eleitoral dos media, que não foram observados e nem registados quaisquer práticas ou comportamentos que “violem flagrantemente” os indicadores de avaliação estabelecidos pelo código de conduta para a cobertura eleitoral. 

“Depois de análise das fichas de monitorização devidamente preenchidas pelos membros para seguimento dos diferentes órgãos monitorizados rádios, jornais, televisão e redes sociais, o painel de monitorização apreciou as exposições sobre as observações feitas relativamente à atuação de cada órgão monitorizado”, indicou.

Meta Camará assegurou que geralmente, o pluralismo de informação, a equidade, e a linguagem usada foram moderados e que até esta data, nos seus serviços noticiosos, as rádios tem vindo a dar tratamentos iguais a 12 candidatos presidenciais e a 14 partidos e coligações concorrentes, mesmo com a falta de entrega de programas eleitorais aos órgãos de comunicação social, “mas têm recebido o mesmo tratamento”.

O presidente do CNCS afirmou que o painel de monitorização recomendou aos membros a realização de visitas aos órgãos, como forma a solicitar o reforço do respeito ao código de conduta eleitoral no tratamento das notícias sobre a campanha eleitoral.

“Os Jornais e agência de Notícias da Guiné atribuíram página igual a cada partido ou coligação, para divulgação das suas mensagens. Dispensa tratamento igual a todos os candidatos presidenciais, as coligações eleitorais e formações políticas”, reforçou Meta Camará

Segundo Meta Camará, os membros do painel de monitorização concluíram que  as rádios dão notícias sobre a campanha eleitoral nos seus blocos noticiosos ou nos espaços denominados jornal eleitoral.

Afirmou, neste particular, que os concorrentes não têm aproveitado devidamente o espaço de tempo de antena que lhes é reservado na televisão da Guiné-Bissau – TGB, conforme é plasmado na lei.

Relativamente às redes sociais, o painel constatou que muitos diretos das redes sociais fazem uso de linguagens nos conteúdos que difundem revelando algum incitamento à agitação social.

“O painel de monitorização apelou aos diretorias de campanha dos partidos e coligações a apoiarem todos os órgãos de comunicação social, sem qualquer discriminação, para que possam beneficiar de coberturas jornalísticas isentas, imparciais e equitativas, conforme recomenda o código de conduta para cobertura eleitoral”, afirmou.

Por: Natcha Mário M´bundé

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