A Ministra da Educação Nacional, Maria Odete Costa Semedo disse esta quarta-feira, 20 de Abril 2016, que a intenção dos professores é obrigar apenas o Governo a cumprir as exigências da classe de docentes.

Falando a’O Democrata a saída de um encontro com os Parceiros e Atores Sociais da Educação, Maria Odete Semedo explicou que o  prazo de duas semanas dado ao governo pelo Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF) para aumentar salários será “muito difícil” de ser cumprido.

Semedo aponta “dificuldade” para o cumprimento da proposta do SINDEPROF devido aos trâmites administrativos que obrigam o seu pelouro a consultar previamente o  Ministério da Economia e Finanças para se avaliar as condições de se poder suportar ou não as exigências dos professors antes de submeter a proposta à apreciação do Conselho de Ministros.

Segundo a governante, o encontro com parceiros sociais do Governo visa reunir  os atores do sector do ensino, estudantes, pais e encarregados da educação, directores regionais e sindicatos dos professores para a criação de um Fórum Social que sirva de um espaço de análise, discussão de grandes problemas e desafios da educação.

“Queremos com este encontro permitir que toda gente que opera neste setor esteja na mesma condição  e  nível de informação em relação à apresentação dos trabalhos levados a cabo pelo Ministério da Educação, desde a formação dos professores, construções, pagamentos de dívidas atrasadas de 2011 a esta parte. Também esclarecer à comunidade guineense que o Ministério não parou em nenhum minuto no que diz respeito à criação de condições para negociação”, explicou.

A titular da pasta da Educação revelou que o Governo adotou uma política de alfabetização  e educação não formal para poder melhorar os indicadores do ensino” e dados mostram que a metade da população da Guiné-Bissau não sabe ler nem escrever”.

O encontro com os Parceiros e Atores Sociais da Educação decorreu no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) sob lema, “Educação em Análise, Perspectivas e Desafios”.

 

Por: Aguinaldo Ampa