No entendimento do futuro Chefe do executivo, a escolha dos elementos para o governo não se deve cingir apenas nas fronteiras partidárias, mas sim ir a procura das competências e criar as condições para que estas competências possam dar o seu melhor para a Guiné-Bissau.
Domingos Simões Pereira pretende ainda alargar a cooperação da Guiné-Bissau sem privilégio algum a outros níveis com organizações internacionais, porque no momento de adesão às organizações em que está inserida, a Guiné-Bissau definiu bem os seus objectivos e os níveis da sua intervenção daí a necessidade de cumprir fielmente com os princípios delineados nesses acordos.
“Sempre defendi, mesmo em Portugal, na qualidade de Secretário-executivo da CPLP, que uma das vocações de uma organização como a CPLP é assistir os estados membros no seu processo de integração regional, ou seja, um espaço natural da integração de um Estado como a Guiné-Bissau é o seu espaço regional. Agora com entidades como a CPLP e outras como a francofonia, há outras valências que a Guiné-Bissau vai procurar e que ninguém tem o direito de pôr em causa”, referiu.
O líder do PAIGC nega ter havido em nenhum momento a desconfiança da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental quanto às relações entre Guiné-Bissau e as organizações internacionais.
Lembra no entanto, que quando se deslocou ao Senegal foi “tão bem recebido” pelo que, não pode admitir que em algum momento tenha havido alguma reticência ou alguma dúvida quanto a isso.
Entretanto, Domingos Simões Pereira admitiu que durante o seu mandato, o seu governo irá duplicar os salários dos funcionários públicos e, ao mesmo tempo, irá pagá-los atempadamente.
Domingos Simões Pereira garante, por outro lado, que não terá dificuldades em coabitar com o novo Presidente da República, José Mário Vaz (Jomav).
O novo Chefe do Governo guineense recorde-se, foi eleito líder do PAIGC a 9 de Fevereiro do corrente ano, no oitavo(VIII) Congresso do partido, sucedendo assim no cargo Carlos Gomes Júnior, Primeiro-Ministro deposto no golpe de Estado de Abril de 2012 e de quem recebeu apoio declarado na candidatura à liderança do partido.
O futuro chefe do governo promete lançar para breve um processo de reconcialiçao que, deve ser conseguida por via de diálogo, para a reposição do Estado do direito e para que a justiça e as instituições do Estado também funcionem.
Por: Filomeno Sambú

















Este nosso 1 Ministro nunca fala de descentralizacao e realizacao das eleicoes autarquicas e,pior ainda ,os nossos jornalistas nunca entrevistam-lhe sobre elas !