O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Baciro Djá, disse esta quinta feira, 13 de julho, que conta com o apoio de países e instituições da África Ocidental para convencer os parceiros financeiros internacionais a retomarem as ajudas financeiras ao país, noticiou Agencia Lusa.
Baciro Djá regressou na última madrugada a Bissau depois de um périplo de quatro dias que o levou ao Togo, Burkina-Faso e ao Senegal, onde foi recebido pelos dirigentes daqueles países.
Segundo o mesmo diário, no Burkina Faso, o Primeiro-Ministro guineense disse ter sido recebido do chefe de Estado daquele país, Roch Marc Kaboré, “apoio político” junto dos outros responsáveis da África Ocidental para que continuem a ajudar na estabilização da Guiné-Bissau.
De acordo com a lusa, citando Djá, o chefe de Estado do Burkina Faso também prometeu ajuda orçamental à Guiné-Bissau, doar sementes agrícolas e ainda patrocinar estágios e bolsas de estudos dos guineenses.
O chefe do executivo disse que recebeu do governador do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) promessas em como a instituição irá interceder junto do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial para “rapidamente retomarem a cooperação” com a Guiné-Bissau.
Em Junho, o responsável pela missão do FMI na Guiné-Bissau, Felix Fisher, anunciou às novas autoridades guineenses que os parceiros internacionais não estavam disponíveis para entregar as ajudas financeiras prometidas ao país.
Na altura, Fisher remeteu quaisquer esclarecimentos para os parceiros internacionais.
O primeiro-ministro guineense reconheceu que a situação financeira do país é grave, mas disse contar com a solidariedade dos países e instituições da África Ocidental, para fazer face aos problemas.
Anunciou uma série de promessas de apoios financeiros, com destaque para uma verba de 56 mil milhões de francos CFA (85,3 milhões de euros) anunciada pela União Económica e Monetária da Africa Ocidental (UEMOA), organização que agrupa oito países, entre os quais a Guiné-Bissau.
Fonte: Lusa

















A vergonha não passa dessa, um País que nunca conheceu estabilidade governativa, simplesmente porque todos querem ser governantes para se enriquecerem ilicitamente.
Depois de usurpação de poder ponham-se a pedir esmolas, que qualquer valor contenta, pois a boa parte dela vai para assuntos pessoais.
isso me deixa deveras preocupado.