O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) reagiu esta sexta-feira, 22 de julho 2016, ao “assalto” à casa de Victor Felix Diouf, Membro do Comité Central do partido.
Segundo a nota, na sequência do assalto à residéncia do também Administrador da Assistência Aeroportuária do Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira”, a casa e a viatura de Victor Felix Diouf foram encendiadas deixando prejuízos “incalculáveis”.
De acordo com o comunicado do PAIGC, que cita a vítima, um funcionário do Aeroporto Internacional terá presumido que o ocorrido seteja ligado às notícias sobre “várias aterragens” e desembarques de aviões “desconhecidos” e de proveniência “duvidosa” no mesmo Aeroporto.
Neste sentido, o partido receia e, desde logo, repudia ao mesmo tempo uma suposta retaliação que a vítima possa ser alvo, por, alegadamente, ser detentor de verdade e esclarecimentos sobre a questão em voga.
Face à situação, os libertadores pedem que autoridades assumam as suas responsabilidades em esclarecer essas “violações grosseiras”, para que autores sejam devidamente punidos.
Por fim, PAIGC exige as autoridades a tomarem medidas necessárias para evitar que actos semelhantes se repitam e que anarquismo não se instale no país.
Por: Filomeno Sambú
Pobre Guiné-Bissau, que nunca mais consegue encontrar o seu caminho. Deveria ser criada uma Comissão Verdade e Reconciliação, para esclarecer, pelo menos, tudo o que de errado aconteceu no país nos últimos 10 anos, a começar pelos assassínios de Tagme Na Wae e de Nino Vieira. A impunidade não pode continuar.