JORNALISTA  MAIMUNA BARI CONTINUA INCONSCIENTE E A PRECISAR DE  TRATAMENTO ESPECIALIZADO

A jornalista da Rádio Capital FM, Maimuna Bari, continua inconsciente e a precisar de uma “evacuação imedita” para realizar um diagóstico mais especializado no estrangeiro, diz o médico que a assiste no Hospital Principal Militar, onde se encontra internada desde o passado dia 7 do mês em curso.

Maimuna Bari fraturou uma das pernas aquando da fuga à invasão à Rádio Capital por  homens armados com AK 47 e mascarados, que vandalizaram a emissora privada e retiraram a câmera de vigilância e outros materiais.

O médico,  que pediu anonimato ao repórter revelou a O Democrata que o Hospital Militar não tem aparelhos sofisticados, neste caso, o TAC, para detetar, no fundo, as fraturas. 

“Desde que entrou nesse serviço não parou de queixar-se de dores em toda parte do corpo, principalmente na coluna,   os médicos continuam a realizar diagnósticos e a medicá-la para acalmar as dores”‘ relatou.

O jornalista e apresentador do programa matinal  “Primeira Hora” da Rádio Capital, Ansumane Sow, que também está entre os feridos, contou que estava no estúdio de gravação, a conversar com alguns colegas. De repente ouviram tiros, mas não deram ouvidos julgando que se tratasse de um simples barulho. 

Passados alguns segundos, continuou Ansumane Sow, ouviram de novo  tiros e viram homens armados a subir as escadas que dão acesso  ao primeiro piso, onde tinham a maior parte dos serviços a funcionar.

“No meio da confusão, saí do estúdio de gravação e fui para a porta de trás do prédio e na tentativa de  fuga, nem percebi como fui parar ao chão com o braço direito fraturado”, explicou.

Mesmo assim ” superei a dor na altura e fugi para procurar proteção nas casas de vizinhos”.

Ansumane Sow informou que depois que ficou ferido, recebeu solidariedade de familiares e amigos que os   levaram  a uma clínica para serem assistidos.

O  jornalista, confirmou ao jornal O Democrata que  os homens armados não atiraram contra ninguém e que todos os colegas feridos  foi na tentativa de fuga.

“Na clínica fui submetidos a três exames de Raio X, uma nas costas e duas na mão direita. As duas últimas  provaram que contraí fratura no osso que faz ligação com a chave da mão   direita”, declarou.

Apesar das dificuldades, “tenho-me sentido bastante melhor com o  tratamento no hospital e a cura tradicional”.

Por outro lado, outro técnico da mesma estação emissora, Lassana Djassi, que saiu também pela mesma porta lateral do prédio, explicou que o ataque à Rádio Capital FM foi um susto enorme para todos os profissionais da CFM, porque” homens armados entraram pela porta principal  e não tinhamos alternativa  a não ser sair pela porta lateral do prédio e pular para chão.

“Este cenário aconteceu depois  do programa  Frequência Ativa”, frisou e disse que o assalto aconteceu quando estava na redação a preparar o resumo do programa.

Lassana Djassi afirmou que, segundo as recomendações médicas, um osso do seu pé direito fraturou, razão pela qual colocaram o gesso que durará 14 dias.

“Tenho tomado os medicamentos,  mas não tenho conseguido pousar o pé direito no chão, porque ainda estou com dores, apenas consigo  movimentar-me com canadianas”, indicou.



Por: Aguinaldo Ampa
Foto: A.A

Author: O DEMOCRATA

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