O Ministro do Interior e da Ordem Pública, Botche Candé, afirmou que a inspecção dos auxiliares vai permitir à legalidade no processo de recrutamento na Guiné-Bissau.
Botche Candé falava esta quarta-feira, 04 de setembro de 2024, no aquartelamento de Exércitos em Bissau, na abertura de inspecção aos Paramilitares a serem selecionados para o treinamento em Cumere.
O governante frisou na sua comunicação que a seleção e o recrutamento destes auxiliares vão permitir que as pessoas saibam manejar as armas e assumirem um comportamento ou postura digno de um militar, policial e de Guarda Nacional.
O titular da pasta do ministério do Interior disse que o processo de inspecção permitirá também o cumprimento das leis na selecção dos agentes sem que haja anomalias, tendo garantido que vão cumprir a lei.
Em relação às denúncias do Coordenador Nacional do Madem-G15, Braima Camará, em como o presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, teria dado orientações ao ministério do Interior para humilhá-lo e espancá-lo até à morte se reagisse ao contrário a anotação do congresso extraordinário dos inconformados do MADEM-G15 que elegeu Adja Satu Camará como Coordenadora Nacional do Supremo Tribunal de Justiça, Botche Candé nega que haja este plano, afiançando que o Presidente da República não tem direito de dar orientações às forças armadas tampouco no ministério do interior para espancar um cidadão que perdeu à justiça.

Por isso, o titular da pasta do Interior e da Ordem Pública entende que Braima Camará não deveria fazer essa acusação contra o Chefe de Estado.
Em relação à interdição de algumas formações políticas de manifestarem, mesmo com a marcação das eleições legislativas antecipadas, Botche Candé disse que não existe um decreto que determine o início e o fim da pré-campanha, afirmando que nenhum partido foi interditado de realizar uma actividade no interior do país. Contudo disse que em Bissau é proibido realizar uma atividade política, por supostamente estar em curso a busca ou investigação de armas nas residências de pessoas que querem fazer mal ao chefe de estado.
Por sua vez, o chefe de Saúde Militar, Quinhin Nantoti, garantiu que o processo de seleção vai ser muito rigoroso para salvaguardar o estado de saúde dos seus camaradas, adiantando que caso haja um auxiliar com alguns problemas de saúde, este não será incluído na lista de candidatos ao exercício militar em Cumere.
Quinhin Na Toti realçou a importância de fazer a inspeção para saber do estado de saúde de pessoas que vão para o exercício que, segundo disse, pode colocá-las em risco e provocar algumas complicações.
Por: Carolina Djeme



















