Covid-19: GOVERNO AUTORIZA REABERTURA DE IGREJAS E MESQUITAS COM USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARAS

O governo autorizou, a partir da zero horas desta sexta-feira, 10 de julho de 2020, o exercício da liberdade religiosa nas igrejas, mesquitas, locais de culto e de outros rituais tradicionais, com a condição do uso obrigatório de máscaras em permanência, assim como a observância de regras do distanciamento físico, de pelo menos, um metro, entre as pessoas nos locais de rezas e de rituais tradicionais. 

A decisão do executivo consta do despacho nº 067/2020, emitido pelo gabinete do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, datado de 9 de julho, no âmbito do decreto que regulamenta a sexta renovação do estado de emergência. A liberdade religiosa e os rituais tradicionais tinham sido proibidos pelo governo, no quadro do estado de emergência decretado pelo Chefe de Estado, Úmaro Sissoco Embaló, como uma das medidas implementadas para a prevenção e combate à pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), desde o mês de março do ano em curso.

O despacho do gabinete do chefe do governo recomenda que os utentes procedam a  higienização das mãos à entrada e à saída das igrejas, das mesquitas, dos locais de culto e de rituais tradicionais.

O documento exorta que nas igrejas, nas mesquitas, nos locais de culto e de rituais tradicionais sejam observadas as seguintes regras: distância mínima de segurança de um metro entre as pessoas, no exterior e no interior dos locais referidos, sendo criadas, nesses locais, as condições de acolhimento e acomodação dos utentes durante a sua permanência no exterior; abertura pelo tempo estritamente necessário para os eventos religiosos; a instalação de postos de higienização das mãos; limpeza e desinfeção das superfícies com frequência, em especial as áreas de maior contato e exposição aos utentes.

Segundo o documento, o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabian, expressou o seu pesar e condolências, através de uma nota informativa a que a redação do jornal O Democrata teve acesso, ao povo marfinense e à família do primeiro-ministro da Costa do Marfim, Amadou Gon Coulibaly, falecido no dia 8 do mês em curso.

“Associo-me ao luto resultante desta perda, em particular, para o povo irmão da Costa do Marfim e, em geral, para os nossos Estados integrados na UEOMA, assim como na CEDEAO. Saúdo a memória de Amadou Gon Coulibaly como um estadista de grande lealdade e devoção pelo seu país e pelos projetos de integração comunitária, que ficaram órfãos de um dirigente comunitário que tinha muito a dar”, lê-se na nota assinada pelo chefe do executivo guineense.


Por: Assana Sambú

Foto: O Democrata

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